O materialismo é um dos pilares da sociedade moderna. O consumo, o dinheiro e a busca pela riqueza são temas que permeiam nossas vidas e influenciam nossas decisões. Mas, afinal, essa busca incessante pela satisfação material traz felicidade?

O verbo favorito do materialista é ter. Ter um carro, uma casa, um celular de última geração, uma conta bancária recheada. E, no entanto, a satisfação que essas conquistas trazem é temporária e muitas vezes ilusória. Quando se alcança um objetivo, logo se começa a almejar outro, em uma busca sem fim.

Não há nada de errado em ter objetivos e buscar melhorias para a vida. O problema é quando a busca por bens materiais se torna um objetivo em si mesmo, como se fosse a única forma de alcançar a felicidade. O materialismo cria um vazio existencial que só pode ser preenchido com mais consumo, em um ciclo vicioso.

Mas essa busca cega pela satisfação material não é a única forma de viver a vida. A felicidade não precisa estar atrelada ao consumo. Pode ser encontrada em experiências, relacionamentos, propósitos pessoais, contribuições para a sociedade. Essas fontes de felicidade são duradouras e não perdem seu valor com o tempo.

O verbo favorito de quem busca a felicidade não é ter, mas sim ser. Ser uma pessoa melhor, ser útil para os outros, ser apaixonado pelo que faz, ser grato pelo que tem. Essas são formas de alcançar a felicidade que não dependem de bens materiais e que nos tornam mais autênticos e realizados.

É claro que o dinheiro é importante em nossa sociedade e que é necessário ter recursos financeiros para viver bem. Mas o materialismo não é a única forma de abordar essa questão. É possível equilibrar a necessidade de recursos com uma vida mais significativa, em que a satisfação pessoal não dependa apenas de bens materiais.

O materialismo pode trazer uma sensação falsa de felicidade, mas não é a única forma de abordar a vida. É possível encontrar a felicidade em outras fontes, como relacionamentos, propósitos pessoais e contribuições para a sociedade. Mudar o verbo favorito do materialista de ter para ser pode ser a chave para uma vida mais plena e autêntica.